jueves, 4 de noviembre de 2010

CAMINHA

Presidenta da Câmara e Eurodeputado José Manuel Fernandes preocupados com paragens do Ferry-boat


Câmara de Caminha pede cumprimento da resolução assinada por Portugal e Espanha


A presidente da Câmara Municipal de Caminha, Júlia Paula Costa, e o Eurodeputado José Manuel Fernandes visitaram ontem, dia 2 de Novembro, o local onde está ancorado o Ferry-boat Santa Rita de Cássia. Esta visita deveu-se ao facto do Ferry-boat ser obrigado a parar durante a baixa-mar, pois o canal de navegação está assoreado e a embarcação não pode navegar.
Tendo em conta que o Ferry-boat Santa Rita de Cássia é utilizado por mais de 200 mil pessoas por ano, estas paragens não são benéficas. De facto, esta situação que tende a agravar-se está a preocupar quer a presidente do Município de Caminha, que de tudo tem feito para resolver o problema da navegabilidade do canal, quer o eurodeputado.
Em visita ao local, o eurodeputado pede a intervenção das entidades competentes, ou seja, dos governos de Portugal e da Galiza para que cumpram a resolução que assinaram em 2008. "De forma o ferry-boat continue a favorecer a mobilidade e a economia", acrescentou o eurodeputado. Recorde-se que em 2008 foi assinada uma nova resolução entre a Governo Civil de Viana do Castelo e a Delegação do Governo da Galiza relativamente à autorização da extracção de materiais inertes no canal de navegação do Rio Minho, para manutenção de um canal transversal entre Caminha e A Guarda, que facilitasse a navegação do Ferry-boat entre ambas as localidades.
José Manuel Fernandes acrescentou ainda que vai verificar se existem candidaturas no âmbito da região transfronteiriça que possam vir a ser penalizadas face a esta situação. E, se a resposta for afirmativa vai questionar a União Europeia sobre isso.
É objectivo do Município de Caminha continuar a incentivar e a fomentar as relações comercias e culturais que existem entre as duas localidades, e se o ferry-boat parar vai trazer consequências directas para ambas. Para a presidente da Câmara "é impensável que esta ligação se perca sobretudo no contexto financeiro actual que penaliza os comerciantes e a população em geral". É por esta razão que Júlia Paula Costa apela aos governos de Portugal e da Galiza que cumpram o protocolo assinado em 2008, de forma a não quebrar a mobilidade entre cidadãos e a permitir a livre circulação entre dois países.

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